nesses dias só-nuvem, dias em que
assistimos em paralisia aos ensaios da tempestade,
nesse tempo da história contada pelas trovoadas,
nos encolhemos pequenos e cobrimos espelhos como velhas avós tementes aos deuses
mas que seja apenas até nossa humanidade se encontrar com amanhã
usemos esse tempo de fúria e medo, de fogo e espasmo para desvelar os espelhos, para encobrir os deuses
debochemos de deus então
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